Por Ricardo Frizera
Fonte: Mundo Business – Folha Vitória
Sindicatos geralmente são associados com organizações burocráticas, distantes do ecossistema de inovação que se instala no Brasil e no Espírito Santo. No entanto, a ACTION — nova marca do extinto SINDINFO, Sindicato das Empresas de Informática do ES, mostra como os sindicatos podem se reinventar para estar a serviço das empresas e de seus associados. Conhecemos o novo modelo proposto por Emilio Barbosa, Saulo Bittencourt, Franco Machado e Luciano Raizer.
Proposta da ACT!ON é conectar agentes da inovação
No IX Encontro das Empresas Capixabas de Tecnologia (Encati), o SINDINFO apresentou aos presentes a nova proposta do sindicato: nova marca para comunicar um novo modelo de atuação, que já funcionava há algum tempo por ali. O novo posicionamento inclui também a mudança de nome para Associação Capixaba de Empresas de Tecnologia (ACTION). O diretor-presidente, Emílio Barbosa, comenta que “a marca Action veio para consolidar o que Sindinfo fazia: conectar os atores da tecnologia e inovação e prestar os serviços que o ecossistema precisa para se desenvolver.”
De fato, no novo contexto do capitalismo brasileiro, é inconcebível que existam organizações que atuem na contramão do apoio ao empreendedor. Luciano Raizer, diretor do ACTION, diz que a associação sempre deu o exemplo e esteve a serviço do ambiente de negócios. A ideia é que esse modelo inspire outras associações e sindicatos.
Luciano aponta que hoje, no ACTION, a maior parte da receita vem de contribuições voluntárias e prestação de serviços às empresas. “Promovemos eventos de negócio, comissões de visitas técnicas e capacitação de gestores, empresários e empreendedores de startups. O fim a ser atingido é gerar mais negócios no Espírito Santo”, observa.
O diretor Saulo Bittencourt acrescenta que o Action também promove a conexão entre empresas, universidades, investidores e profissionais para ajudar no crescimento das empresas. Mais recentemente, a instituição ajudou a capacitar e levar startups a participar de editais como da FAPES e do fundo de inovação Funcitec.
Ele finaliza destacando que a tecnologia faz parte de todas as empresas e que é indispensável que inovar é indispensável para sobreviver no mercado. “Nosso foco agora não é apenas em empresas que têm tecnologia como produto final, mas também apoiar as empresas que queiram aplicar tecnologia em seus processos.”
