Associação Capixaba de Tecnologia
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Act!on promove Vinho com TI – Digital para apresentar a ambiência de inovação e a tecnologia do Espírito Santo

Foto divulgação – ACT!ON

O ecossistema de Inovação do Estado está em pleno crescimento e apresentando inúmeras novidades para impulsionar o desenvolvimento das empresas de tecnologia capixabas.  É o que apresentaram os vários atores no 2° Vinho com TI – Digital de 2021.

O evento, on-line, conectou diversos atores promotores do desenvolvimento do Espírito Santo, unindo inovação, tecnologia e cultura, como secretários de Estado, gestores de tecnologia, representante do Banco de Desenvolvimento do Estado, diretores da Act!on, empresários de tecnologia e representantes da economia criativa.

Em pauta, o Distrito Criativo de Vitória, o Fundo Soberano do Estado, as oportunidades para empresas capixabas participarem dos fundos de investimentos em participações, além da parceria firmada entre Act!on e os Gestores de Tecnologia da Informação e Comunicação do Espírito Santo (GGTIC-ES).

O nosso propósito é servir de hub para promover o nosso ecossistema

Emílio Augusto Barbosa – Diretor-presidente da ACT!ON

Emílio Augusto Barbosa, diretor-presidente da Associação Capixaba de Tecnologia (Act!on), abriu o evento destacando o esforço da associação em reunir os vários atores da inovação e tecnologia do Estado. Lembra que a estratégia da Act!on é estar presente em todos os movimentos que possam alavancar o desenvolvimento do Espírito Santo. 

Conectar esses agentes é uma construção que já temos feito há alguns anos. O nosso propósito é servir de hub para promover o nosso ecossistema, desenvolver o nosso setor e, principalmente, criar condições de gerar negócios, emprego e renda”, observa Emílio Barbosa.

Emílio destaca que no primeiro Vinho com TI – Digital de 2021, já foram apresentados o Inova Serra e o Instituto de Inteligência Computacional Aplicada (I²CA). A expectativa é promover outros eventos que possam conectar as ações dos municípios da Grande Vitória.

A Act!on sabe da importância de se buscar a aproximação dos diversos atores promotores da inovação e da tecnologia. Este evento vem brindar os avanços que o nosso segmento vem conquistando. Temos outros grandes desafios para enfrentar como, por exemplo, a formação de mão de obra e, nesta direção, estamos desenvolvendo parcerias com Senai, Sedu e Ifes”, conclui Emílio Barbosa.

Programa de Inovação do ES

Tyago Hofman, Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Desenvolvimento Econômico (Sectides), apresentou para os participantes um novo e importante instrumento para o desenvolvimento do nosso estado: o Programa de Inovação do Espírito Santo. A apresentação contou com a participação do  subsecretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Denio Rebello Arantes e Fabrício Noronha, secretário de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult).

Estamos propondo uma nova matriz econômica.

Denio Rebello Arantes – Subsecretário da Sectides

Denio Rebello, explicou que a proposta é somar atração de empresas de base tecnológica com a economia criativa. Para alcançar esse objetivo, o Governo promoveu a união de várias secretarias: Sectides, Secult, a Secretaria de Gestão e Recursos Humanos do Espírito Santo (Seger) e a Secretaria de Turismo do Espírito Santo (Setur).

Denio Rebello, explicou que a proposta é somar atração de empresas de base tecnológica com a economia criativa. Para alcançar esse objetivo, o Governo promoveu a união de várias secretarias: Sectides, Secult, a Secretaria de Gestão e Recursos Humanos do Espírito Santo (Seger) e a Secretaria de Turismo do Espírito Santo (Setur).

O local a ser usado, chamado de Distrito Criativo de Vitória, é o centro da cidade. A ideia é transformar os espaços antigos e em degradação, imóveis disponíveis e baratos, empresas já localizadas na região em ambientes de inovação e desenvolvimento. Outro fator favorável ao Distrito Criativo de Vitória é a proximidade com a sede administrativa do Governo e outros agentes, como o Sebrae, o Bandes, o LabGes e outros.

Esta ação já é praticada a nível mundial: reunir a economia criativa com as empresas de base tecnológicas, um movimento que oferece atrativos fiscais e parafiscais no intuito de fomentar a ambiência de inovação e tecnológica do Estado”, explica Denio Rebello.

Para o secretário da Cultura, Fabricio Noronha, além de fortalecer os empreendimentos no centro da ilha de Vitória, o Distrito Criativo cumpre um papel de fomentar a revisitação do Centro Histórico da capital do Estado.

Estamos propondo uma nova matriz econômica. Observamos outras cidades, por meio de pesquisas, como Barcelona e Florianópolis e constatamos a reestruturação econômica e urbana, onde áreas degradadas foram transformadas em grandes centros de arte, criatividade e negócios”, constata Fabricio Noronha.

O diretor de eventos da Act!on, Daniel Arrais, contextua a ação de aproximação do setor de tecnologia com o da cultura e turismo como fórmulas de sucesso em várias partes do mundo.

É exatamente o que estamos fazendo hoje, juntar a cultura, a tecnologia, o Estado e os investimentos.

Daniel Arrais – Diretor de eventos da ACT!ON

Quando o visionário Steve Jobs saiu da Apple, ele fundou a NeXT e a Pixar, lançando o seu primeiro filme, Toy Story, em parceria com a Disney, um grande sucesso. Logo depois, criou o iMac, iPhone, iPod e iPad, todos com a aproximação da tecnologia e a inovação com a criatividade. É exatamente o que estamos fazendo hoje, juntar a cultura, a tecnologia, o Estado e os investimentos que possibilitem o desenvolvimento do nosso mercado”, lembra Daniel Arrais.

Para mais detalhes, como o mapa Criativo de Vitória, basta acessar o portal www.distritocriatico.com e saber das áreas urbanas e empresas envolvidas no projeto.  

Fundo Soberano do Espírito Santo – Funses

O Funses foi criado pelo governo do Estado para ser uma poupança para as futuras gerações. O Fundo foi viabilizado com os recursos em Participações Especiais, em torno de R$ 400 a R$ 500 milhões por ano, provenientes do acordo que unificou os campos de exploração de petróleo dos parques das Baleias, criando o Novo Parque Jubarte.

Nosso objetivo é fomentar um novo ciclo de desenvolvimento que seja impulsionado pelos setores mais vinculados com a ciência, a tecnologia e a inovação.

Tyago Hoffmann – Secretário da Sectides

Com o processo judicial envolvendo o Estado e a Petrobras, o Espírito Santo recebeu R$ 1,5 bilhão atrasados. Foi neste momento que chegamos à conclusão que era hora de implementar o projeto de desenvolvimento e infraestrutura.  Esse montante foi retirado do caixa e aplicado no Fundo de Obras e Infraestrutura Estratégica para o Desenvolvimento do ES para ser usado, exclusivamente, em obras”, destacou Tyago Hoffman, secretário da Sectides.

Ainda segundo Hoffmann, os fundos serão geridos pelo Conselho Gestor do Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo (Cogef). Hoje, 40% do Fundo é depositado na poupança; já em 2023 a 2026, 30% e a partir de 2027 serão 20%, deixando o restante livre para se associar a empreendimentos que gerem receitas e empregos no Estado.

Tyago Hoffmann enfatiza que a estratégia do Estado é focar as ações do Governo no sentido de trazer para as discussões do desenvolvimento do Espírito Santo a questão da ciência, da tecnologia e da inovação.

Nosso objetivo é fomentar um novo ciclo de desenvolvimento que seja impulsionado pelos setores mais vinculados com a ciência, a tecnologia e a inovação. Isso inclui as parcerias com o Distritos Criativos, a cultura, as Startups, a Mobilização Capixaba pela Inovação, a academia, o mercado e a atração de empresas de base tecnológicas para o Estado”, destaca Tyago Hoffmann.

O secretário ressalta o foco do Estado em adensar a cadeia produtiva das grandes empresas capixabas com o objetivo de aumentar o valor agregado dos produtos com o objetivo de trazer mais tecnologia, emprego, renda e mais empregos qualificados para o Estado.

Quem pode ter acesso ao Fundo Soberano?

Para se ter acesso ao Fundo Soberano, as empresas têm que ser capixabas e investir no Espírito Santo ou em expansão fora do Estado. Já para empresas de outros estados, a regra é investir no território capixaba. Outra possibilidade para os investimentos serem fora do Estado, a regra é que o processo seja feito por meio de uma empresa capixaba, com sede fiscal no Espírito Santo.

Também para falar sobre o Fundo Soberano, o Vinho com TI-Digital contou com a participação de Wagner Rubim Rangel, gerente de Participações e Investimento do Bandes que apresentou um panorama sobre os quatro fundos ativos do Estado.

São R$ 250 milhões com o foco de atuação no Espírito Santo.

Wagner Rubim Rangel – Gerente de Participações e Investimento do Bandes.

Segundo Wagner, atualmente são R$ 40 milhões comprometidos, mas a partir da entrada dos recursos do Fundo Soberano o valor chegará a R$ 290 milhões. Hoje, são 68 empresas em todo país, sendo seis empresas capixabas que já foram investidas em Fips em que o Bandes é cotista.

A grande estrela da nossa carteira de fundos é o Fip com recursos do Fundo Soberano, é o maior de todos e com recursos do Estado. Todos os outros fundos da nossa carteira têm abrangência nacional.  São R$ 250 milhões com o foco de atuação no Espírito Santo. Isso é único, nenhum outro estado brasileiro fez algo de tamanha importância”, comemora Wagner Rubim.

Wagner lembra que entre as empresas capixabas investidas estão a Lume Robotics, a Olho do Dono, a Mogai, a Aratú, a Onegrid e a Aevo.

O Edital de Chamada Pública para o Fip – Multiestratégia, exclusivo do Fundo Soberano ES, terá o cheque máximo de 15% do valor do PL, o que corresponde a um valor de R$ 37,5 milhões. A expectativa é ter alguns projetos que alcancem esse valor, o que classificaria como projeto série A.

O prazo de duração do fundo é de 10 anos, com um período de investimento de cinco anos. Os setores alvo são:

  • Nanotecnologia;
  • Economia digital;
  • Educação;
  • Tecnologia da informação e comunicação (TIC);
  • Saúde;
  • Serviços;
  • Varejo e comércio eletrônico;
  • Energias renováveis;
  • Setores tradicionais.

O prazo para submissão das propostas se encerra no dia 16 de julho de 2021. A segunda etapa está prevista para o terceiro trimestre deste ano, onde serão selecionadas as seis melhores propostas para fazer um Pitching. Já na quarta etapa é a faze de Due Diligence, regulamentação e contratação. O início da operação está previsto para o primeiro trimestre de 2022.

O Edital encontra-se disponível no link: https://cutt.ly/gnWhy1o

Parceria Act!on – GGTIC-ES

Em mais uma ação estratégica, o evento marcou a parceria firmada entre a Act!on e o Grupo de Gestores de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espírito Santo – GGTIC/ES, construindo uma importante ponte entre as empresas que desenvolvem e fornecem tecnologia e os gestores de tecnologia de importantes empresas do nosso estado. Um movimento que demonstra a proposta de ampliação de atuação da Act!on com o propósito de fortalecer a conexão entre as instituições envolvidas, encontrando e desenvolvendo soluções para problemas e desafios comuns, fomentando a troca de experiências e  e gerar negócios.

O GGTIC-ES é uma entidade sem fins lucrativos que já conta com mais de 80 gestores de TI associados e tem como presidente Alessandro José Ventorin

Estamos à disposição para contribuir com o fortalecimento desse elo entre os gestores de TI e os fornecedores de tecnologia.

Alessandro José Venturin – GGTIC-ES

Alessandro destaca a importância na colaboração mútua na superação dos desafios do mercado.

É muito importante fazer essa conexão entre os dois polos da tecnologia, estamos à disposição para contribuir com o fortalecimento desse elo entre os gestores de TI e os fornecedores de tecnologia”, ressalta Alessandro Ventorin.

Emílio Barbosa, diretor-presidente da Act!on também reiterou a importância da aproximação da Act!on com o GGTIC/ES por entender que certas agendas podem ser desenvolvidas pelas duas instituições, como formação de mão de obra,  desenvolver o ecossistema de inovação, ajudar o desenvolvimento social e econômico do nosso Estado. “Estamos muito felizes em poder somar os esforços e buscar maximizar os resultados das nossas ações”, comemora Emílio.

Já em suas considerações finais, Emílio Barbosa, destacou a transformação em que o antigo Sindinfo passou para poder oferecer uma proposta ampliada de atuação.

Estamos em busca permanente da promoção dessas conexões. Setor público, entidades de representação, empresas, organizações de fomento à inovação e academia precisam estar sempre juntos na construção de um setor de tecnologia e inovação mais forte e assim contribuir para o desenvolvimento econômico e social do nosso estado e a Act!on através da sua diretoria tem trabalhado muito nesse propósito.”, conclui Emílio Barbosa.

Por Juba Paixão


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